A nova fase do projeto consiste em capacitar as comunidades a fazerem a autogestão
de seus respectivos provedores comunitários.
Esta autogestão, por sua vez, consiste em treinamento da entidade
gestora (geralmente a associação de moradores da comunidade) para dar suporte
nas resoluções de problemas de acesso a internet local e gestão para
desenvolvimento, aprimoramento das ações de inclusão digital e melhoria do
serviço, agregando novas ferramentas para uso da comunidade.
Vale ressaltar que um provedor comunitário tem duas formas de operar :
1º - Da forma como a maioria funciona até hoje, ou seja, ninguém paga mensalidade, a
velocidade é fixada igualmente para todos de acordo com as campanhas que cada
um participa e não há recursos para manutenção, reposição de equipamentos e aumento
de link ou de infra estrutura. Quando há algum problema todos precisam se
mobilizar e fazerem a famosa "vaquinha" para que o problema seja
sanado ou aguardar que os recursos sejam captados de outras formas e fontes para resolução dos problemas.
2º - A nova fase vai abrir a oportunidade para que os usuários se tornem
associados das entidades gestoras, e que as mesmas tenham formas de captar uma
taxa de associação, garantindo que os usuários tenham pelo menos direito a
suporte na resolução dos problemas de internet. A partir do momento que os usuários
optem por se associar, todas as decisões passam a ser deliberadas em plenárias,
ou seja, o valor da taxa será debatido com todos, as novas regras de uso da
internet serão desenhadas por todos, partindo da velocidade até aumento de
infraestrutura ou ainda agregando novos serviços como VoIP, Radio e TV pela
internet, compras coletivas etc.
Por fim, a partir de
Agosto iremos divulgar um calendário de reuniões com as comunidades que
tenham provedores comunitários instalados para alinhamento desta nova
fase.
Aguardem!!!
Att,
Marcelo Saldanha
terça-feira, 23 de julho de 2013
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