Já faz tempo, mas, a coisa não andou !
Redes livres já existem desde os anos 90, mas, por questões mercantis e políticas o avanço sempre foi modesto e sob duras penas.
Não quero aqui remontar o passado, mas, provocar o imaginário para um futuro breve e possivelmente brilhante. De fato as sugestões estão todas postas. Várias literaturas já indicaram o caminho, mas, parece que algo continua a emperrar o desenvolvimento de uma sociedade livre, com plenos direitos e poderes de participação popular, tanto na vida social, quanto política, decidindo quais caminhos devemos todos percorrer juntos.
Cito aqui algumas lições a serem aprendidas :
Redes sem fio para países em desenvolvimento - Em inglês
A Riqueza das Redes - Em Inglês
Olhares da Rede
No primeiro livro ainda ressalto uma parte, que pra nós que debatemos politicamente a responsabilidade do Estado na questão da garantia do acesso à internet para o cidadão, que diz :
"A verdade mais modesta é que a minha posição não é fundada em um ceticismo teórico sobre o estado, mas em um diagnóstico prático das oportunidades, barreiras, e estratégias para alcançar melhorias em liberdade e desenvolvimento humano dado os atuais estados da tecnologia, economia e política. Eu não tenho, em princípio, objeções a um estado liberal efetivo buscando um de uma gama de projetos e compromissos liberais. Aqui e por todo o livro você encontrará instâncias onde o estado pode ter um papel construtivo, se ele parasse de ouvir os residentes por tempo suficiente para percebê-lo. Isso inclui, por exemplo, financiamento municipal para redes neutras de banda larga, financiamento estatal para pesquisas básicas, e possíveis intervenções regulatórias estratégicas para impedir controle monopolista sobre recursos essenciais no ambiente digital."
Aqui o autor quis passar uma mensagem que podemos casar com a ideia de redes livres, visto que estamos num país democrático, citando ainda Cidades Digitais como ferramenta de desenvolvimento humano e garantia das liberdades.
Por fim, podemos terminar esta postagem com uma crítica aos governos, que retroagem ao relegar ao mercado um serviço, minto, um direito a todo cidadão.
Sugestão aos gestores públicos: Política pública não se faz para o povo, mas, com o povo.
Ao invés de ficarem gastando recursos públicos em programas sem garantias de continuidade, vamos desenhar políticas que tenham gestão participativa via conselhos e criação de fomento via fundos públicos, editais e parcerias que se concretizem na criação de infraestrutura pública/comunitária de redes livres.
Para se juntarem ao Movimento Mundial por redes livres cliquem na figura abaixo.
Sigamos!
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)