1 - Aumento de link do projeto está em teste. Foram acrescentados 10 mega para melhorar o acesso dos usuários.............. 2 - Instituto Bem Estar Brasil faz chamamento para que técnicos das comunidades se apresentem para prestar serviços em suas respectivas localidades............... 3 - Inicia-se os preparativos para a instalação de mais 8 torres de internet comunitária na região. A primeira será Tocos.

domingo, 27 de outubro de 2013

Votação em Regime de Urgência do Marco Civil da Internet


Correção da postagem :

Na análise feita sobre o artigo 156 e 104 do regimento internet da Câmara, efetivamente só o Autor do pedido de regime de urgência poderá retirá-lo de pauta, sendo assim, ou a Presidente retira o pedido ou vai trancar a pauta da Câmara.

#########################



O Marco Civil da Internet deverá ser votado esta semana, porém, mesmo com um apoio mais explícito e inusitado da Presidente e uma reviravolta de 180 graus no discurso do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, não dá ainda pra confiar se a votação vai acontecer mesmo ou não.


Em análise ao Regimento Interno da Câmara, que trata do tema da votação em regime de urgência, percebemos que no Artigo 104, residem as várias formas de como se retirar a votação em regime de urgência e destrancar a pauta.

Falado isso, temos que compreender que existem forças contrárias fortes contra a votação do Marco Civil da Internet, tanto da oposição quanto do Governo.

Neste momento podem ter certeza de que os parlamentares que defendem as posições das grandes empresas e dos grandes interesses já estão se articulando para usar o artigo 104 do Regimento Interno para barrar a votação do Marco Civil e para se evitar isso, só há uma chance :

PRESSÃO SOBRE OS PARLAMENTARES!!!

Quer saber como ajudar nesta pressão ? Acesse o evento no Facebook sobre o

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A Filosofia do Mercado vs. Interesse Público

Vamos filosofar!!!

Somos movidos por desejos e para alguns os desafios são os motivadores. Falado isso, vale reforçar que todo o processo é sempre um aprendizado constante.

Já tem um tempo que o mercado tenta se adaptar ao mundo digital (ITunes, da Apple, foi um dos primeiros) e mesmo se tratando de serviços de base tecnológica, ainda existem empresas do setor que atuam de forma analógica, presos a velhos modelos de negócios, porém, vemos o processo de reinvenção ocorrendo e isso deve se acelerar para que se evite a bancarrota.

Vejam a notícia : Provedores de Internet e teles negociam acordo com redes Wi-Fi

Outra iniciativa global, em parceria com a OI, vem de uma empresa chamada Fon : Oi Wifi Fon

Enfim, o mercado tenta se reinventar, porém, existe uma coisa que até agora eles não conseguiram garantir e acredito que será muito difícil de acontecer, pois, a democratização da governança deste direito humano fundamental,  A INTERNET, infere diretamente sobre os seus interesses de lucro.

Analisando a estratégia dos pequenos provedores conseguimos verificar uma possível falha. A lógica deste setor é de fusões e um comendo o outro (caminhamos para um monopólio privado).  Tirando a hipótese de que os pequenos adorariam ser comidos pelos grandes, vemos que estas pequenas empresas estão dando informações sobre demandas nas suas áreas de atuação e não há dúvidas de que quando este mercado local for atrativo, as Teles irão tratorar as pequenas como se fossem baratas.
Estes movimentos de mercado também estão ocorrendo devido ao fato do governo brasileiro ter lançado uma regulamentação, via Anatel (Resoluções 617/2013 e 506/2008), permitindo que entidades sem fins lucrativos pudessem prover sinal de internet com foco no interesse publico e social, com a premissa de atender áreas e um publico alvo onde os provedores comerciais não tem interesse.

A venda de link sempre foi o modelo de negócios dos provedores e os lucros são sempre absurdos, com uma qualidade horrível e disponibilizada somente onde há interesse comercial, ou seja, em áreas onde o cidadão pode pagar. Não há crime nisso, pois, o papel das empresas com fins lucrativos é o lucro.

Mas os tempos mudam, serviços que antes eram para a elite e pouco difundidos, agora virou um serviço essencial, um direito fundamental que deve seguir outras regras, ou seja, não mais as regras de mercado, mas sim, as regras do interesse público.  Para tal o Estado precisa assumir a responsabilidade do incentivo, fomento e indução desta política pública de banda larga e segundo a Lei Geral de Telecomunicações, no seu artigo 65, precisa ser em regime misto, ou seja, Público e Privado.

Redes Livres é um processo natural da democratização do acesso à tecnologia, de forma a facilitar que qualquer um possa ter um acesso a rede de forma livre, justa e alinhada com os interesses de uma sociedade conectada.


Termino este post com uma certeza.

A REDE É NOSSA!

Sigamos! e para se juntar a este movimento clique aqui